Anuncio oficialmente que não postarei aqui no blog nada mais de Linux. O motivo é que a quantidade de visitas que este blog gerou no seu pouco tempo de existência não justificou sua existência.
Até algum tempo atrás, eu mantinha este e um outro, em inglês, com mais ou menos o mesmo conteúdo. Devido ao pouco tempo para me dedicar a escrita, eu estava trabalhando mais intensamente aqui.
Recentemente, avaliando o volume de acessos em ambos, e o tempo médio de permanência no site, além da origem dos acessos, percebi que este trabalho estava quase inútil para os leitores.
Ocasionalmente, posso escrever sobre reclamações aqui, como uma que estou tendo com a Vivo, e outros assuntos. Mas tecnologia, e no meu caso, Linux, não mais. Jogos (reais ou virtuais) poderiam ter sido mais atraentes, ou pornografia, ou novelas. Isto sim, levanta os acessos de um site. Mas não sou especialista nestes tópicos.
Agradeço aos mais fiéis leitores, que na maioria das vezes, foram os únicos leitores. A vocês também peço que tentem compreender esta decisão. Estarei dando continuidade exclusivamente em http://linuxdrops.blogspot.com. Convido vocês a me visitarem lá, de vez em quando, e me corrigirem nas minhas aventuras de escrita em uma língua diferente da língua-mater.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Páginas MAN coloridas
Achei um post muito interessante sobre isto no DICAS-L, e recebi trazer para este meu depósito de informação. As páginas man podem ser visualizadas com todos os seus recursos de cores usadas para diferenciar tópicos, ressaltar itens, etc.
Paginadores
É interessante primeiro saber sobre um paginador, pois é este recurso que está por trás da facilidade de manusear uma página MAN. Paginador (ou pager) é um software usado para mostrar uma págnia por vez, ou apenas uma linha por vez. Seu uso se torna imprescindível quando precisamos ler uma arquivo ou uma listagem muito extensa.
Para UNIX, provavelmente o paginador mais antigo é o more, criado pelo estudante Daniel Halbert, em 1978. Além de outros recursos, usa o ENTER para exibir as linhas seguintes, ESPAÇO para exibir a tela seguinte, e possuindo o suporte a busca de texto através do caracter "/", e assim o comando more se tornou muito importante para o operador UNIX.
Tempos depois, o comando less foi criado por Mark Nudelman, entre 1983 e 1985, para ser um paginador com mais recursos que o more. Fica evidente aí o jogo de palavras que dá o nome aos comandos. O less permite o uso das setas de navegação, e apresenta muito mais recurso de "navegação" no texto que seu antecessor.
Muito recentemente, John Davis, do MIT, cria o most, um paginador com ainda muito mais recursos que o less. É este paginador que usaremos neste nosso artigo.
Documentação MAN
Tenho para mim que as páginas MAN são ao mesmo tempo a melhor documentação sobre Unix, por que (em geral) são feitas pelo autor, e ao mesmo tempo é a pior documentação sobre Unix, pois dificilmente são usados exemplos, e por conta do uso abundante (quase excessivo) de terminologia técnica. Ruim para o usuário "preguiçoso", útil para o desbravador autodidata bilíngue (normalmente escritas em Inglês), já que normalmente ele precisa compreender alguns conceitos para melhor entender outros.
Como os textos das páginas MAN são extensos, é preciso usar um paginador para auxiliar na leitura. O paginador default é o pager, que é um link simbólico para algum paginador, como podemos ver a seguir:
$ whereis pagerpager: /usr/bin/pager$ file /usr/bin/pager/usr/bin/pager: symbolic link to `/etc/alternatives/pager'$ file /etc/alternatives/pager/etc/alternatives/pager: symbolic link to `/usr/bin/less'
Mesmo assim, é possível usar outro paginador, que é o que faremos com o most. Basta declarar a sua localização para o comando man através da variável de ambiente MANPAGER.
Instalação
Claro, a instalação do paginador most é muito simples, como deve ser em distribuições baseadas em Debian:
sudo aptitude install most
Configuração do MAN
Para configurar manualmente o most como paginador do man, digite a seguinte linha:
$ export MANPAGER="/usr/bin/most -s"
Entretanto, ao encerrar a sessão, esta configuração se perde. Assim, é preciso automatizar esta ação, usando os scripts de inicialização.
Se este recurso deve estar disponível para o usuário que está operando agora, podemos fazer o seguinte:
$ echo 'export MANPAGER="/usr/bin/most -s"' >> ~/.bashrc
Se este recurso deve estar disponível para todos os usuários do sistema, podemos fazer o seguinte:
$ sudo su -# echo 'export MANPAGER="/usr/bin/most -s"' >> /etc/profile# exit
A partir deste ponto, as páginas MAN estarão com seus detalhes de coloração visíveis.
Claro que sendo possível, o operador deve editar o arquivo (~/.bashrc ou /etc/profile) e acrescentar estas linhas manualmente, com comentários, etc.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Configuração do teclado em Linha de Comando, no Ubuntu
Enfrentei um desafio usando o VirtualBox recentemente. O problema era configurar o teclado com acentuações em um Toshiba Satellite E105-S1402. Este laptop é original americano, e por isso é preciso configurar o teclado.
Neste laptop está instalado o Windows Vista original, e nele instalei o VirtualBox 3.0.4. Criei algumas máquinas virtuais, e entre elas um Ubuntu Server. Para configurar o teclado, foi suficiente apenas digitar o seguinte comando:
sudo dpkg-reconfigure console-setup
Depois disto, virão as seguintes telas:
No meu caso, escolhi o modelo de teclado que mais se aproxima do meu equipamento, um Toshiba Satellite.
O próximo passo é escolher a disposição das teclas deste teclado. Ou seja, escolher o lay-out do teclado. No caso da maioria dos teclados de laptops americanos, a opção escolhida vai ser suficiente.
Nos teclados ABNT, o ALT do lado direito vem com o texto "ALT GR" já escrito sobre a tecla. Aqui, estamos dizendo como acessar esta função. Apenas escolhi o ALT do lado direito.
A próxima tela permite como compor caracteres a partir de seus códigos. Eu deixei esta opção inalterada.
Para a tabela de códigos utilizada, usei o UTF-8, ou seja, também deixei inalterado.
A seguir, podemos escolher o conjunto de caracteres utilizado em console. É interessante deixar esta tela inalterada, como Latin.
Esta tela apresenta um resumo das opções a serem pedidas na próxima tela, explicando os tipos de letra VGA, Fixed e Terminus. É recomendável ler o texto e pressionar ENTER para avançar para a próxima tela.
Eu prefiro o tipo de letra VGA, que já é o padrão.
O tamanho da fonte pode ser o mesmo que já é empregado por default, ou seja, 16.
Para definição dos consoles virtuais, devemos aceitar a configuração sugerida, sem alterar nada.
A seguir, uma sequência de mensagens será exibida, e logo depois de uns quase 2 minutos processando, o teclado vai estar disponível para uso, com a nova configuração escolhida.
Como se pôde perceber, temos a possibilidade de configurar muito mais do que apenas teclado, e por isso não alterei a configuração das outras telas.
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