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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Os problemas da tecnologia

O Orkut se tornou um sucesso, pela possibilidade de podermos falar para todos que conhecemos (e eventualmente os que não conhecemos) das coisas que gostamos de fazer. Os que conhecem e acompanham o Orkut ficaram felizes quando se pôde limitar as leituras dos scraps apenas para quem dermos autorização. Mesmo assim, ainda há os que amam os photologs, se expondo para todo o planeta que estiver conectado. Nem vou me deter aqui para discutir os problemas de expormos detalhes nossos pelas páginas de internet.

Nesta onda de termos nossas informações expostas para pessoas desconhecidas, deve ser incluído o famoso email que enviamos para pessoas incorretas, ou a mensagem de msn que acabamos enviando para quem não deveria.

Elizabeth Frissinger, 18 anos, foi vítima de um destes erros terríveis. Durante uma viagem de turma, ela enviou uma mensagem para uma pessoa sua conhecida, afirmando que teria acabado de perder a virgindade na praia, que lhe foi ótimo, e que queria que a tal pessoa estivesse lá.

Teria sido "tranquilo", se Lizzy (o apelido de Elizabeth) não tivesse enviado esta mensagem para seu próprio pai, por acidente.

Calmamente, seu pai lhe envia uma resposta dizendo que entende que provavelmente esta mensagem deveria ter sido enviada para outra pessoa. Logo após, ele lhe envia outra mensagem, lhe dizendo que a viagem estava encerrada, pelo menos para ela.

Claro, os amigos fotografaram tudo, desde a tela do Iphone da "Jeannie" até a expressão de tristeza, depois que ela se deu conta do que fez.

Tecnologia é ótimo, mas sem atenção, pode ser muito perigoso. "Jeannie" que o diga.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Lula e suas inovações - para fechar!

Achei interessante a quantidade de acessos que o meu último post teve, sendo o mais acessado do mês. Isto me fez repetir a mesma pesquisa no buscador de notícias do google. Pouca coisa mudou, mas achei um texto interessante do site VERMELHO, com considerações adicionais sobre o tão inusitado fato. Vou copiar o texto na íntegra, o qual se encontra aqui. As marcas em negrito e os links são ressalvas minhas.

5 DE DEZEMBRO DE 2008 - 19h39
Gilson Caroni Filho: e a grande imprensa, sifu?

A pesquisa Datafolha, publicada hoje, 5 de dezembro, foi um balde de água fria em uma festinha que prometia agitar os melhores salões do Rio e São Paulo. Mostrando que a avaliação positiva do presidente voltou a bater novo recorde, com 70% da população considerando seu governo ótimo ou bom, melhor índice obtido por um governante desde a redemocratização, arrefeceu a ofensiva que viria da fala presidencial para produtores culturais e artistas, em cerimônia destinada a tratar do Fundo Setorial do Audiovisual.

Por Gilson Caroni Filho, na Carta Maior

Usando uma analogia para explicar sua postura diante da crise econômica, Lula, de improviso, disse: "Se um de vocês fossem médicos e atendesse a um paciente doente, o que vocês falariam para ele? Olha, companheiro, o senhor tem um problema, mas a medicina já avançou demais, a ciência avançou, nós vamos dar tal remédio e você vai se recuperar. Ou vocês diriam: ‘meu, sifu’?. Vocês falariam isso para um paciente de vocês? Vocês não falariam".

O Jornal Nacional deu destaque com os expedientes de sempre. Na chamada, William Bonner, o apresentador que representa o que lê, franziu a sobrancelha e anunciou com entonação grave que o presidente teria empregado uma expressão “extravagante”.

O jornal O Globo, na dobra superior da primeira página, não deixa por menos e dá como manchete: "Planalto censura fala chula de Lula". Em matéria assinada por Maiá Menezes, lemos que "a palavra de baixo calão usada pelo presidente acabou sendo suprimida no site da presidência.” É interessante ver um veículo que publica artigos de Arnaldo Jabor se chocar com a corruptela empregada pelo presidente.

Haverá quem diga, até com certa propriedade, que o termo usado de improviso não é compatível com o cargo que ele ocupa. Não deve constar em discursos públicos de uma autoridade publica, principalmente de um presidente. Mas o arrazoado tem um viés por demais conhecido.

Se olharmos atentamente para o padrão classista da grande imprensa, a fenomenologia da chegada de Lula à Presidência já é apresentada como uma incompatibilidade imperdoável. O terno que substituiu o torno é a conciliação de uma antinomia por demais sedimentada para ser aceita pelas velhas elites.

Como é que aquele metalúrgico chegou ali? Como, tendo chegado, não só cumpriu o mandato como se reelegeu para outro? Por que é tão bem avaliado internacionalmente? Como ousa comparar os defensores do livre-mercado a um adolescente com desarranjo intestinal ao dizer que "filho quando tem crise, quando tem uma dor de barriga, volta para casa. Nesse caso, aliás, foi uma diarréia braba. E quem eles chamaram? O Estado que eles negaram por anos”.

Mas há na pesquisa, realizada entre os dias 25 e 28 de novembro, mais dados que incomodam o jornalismo dos oligarcas. Segundo a Folha de S.Paulo, “agora Lula teve reforçado o apoio sobretudo entre os mais jovens (mais nove pontos), os mais escolarizados (mais nove) e no Sudeste (também mais nove pontos).” Ou seja, os supostos leitores, aqueles a quem são dedicados editoriais e colunas se deixaram hipnotizar pela esfinge. Para quem escreveram então?

Vamos esperar para ver as teses estapafúrdias, usadas pelos “cientistas políticos,” em plantão permanente, para explicar os índices de aprovação do presidente Lula. Reconhecer que em algumas áreas este governo acertou e que o Brasil está melhor, está descartado de antemão. É preciso esconjurar o demônio barbudo.

O momento parece indicar que o melhor é manter as táticas do passado. As mesmas que levaram um presidente ao suicídio e, depois, o país a décadas de ditadura militar. A estratégia udenista da oposição cheira a guardado, a fundo de armário, a século 20. Não perceberam, embora se auto-intitulem bem-informados, que os anos 90 foram o canto do cisne da sociedade de privilégios. E, ao se descolarem de uma realidade que lhes é incômoda, o diagnóstico está na corruptela presidencial: Sifu. É o que parece dizer a pesquisa Datafolha.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Lula e suas inovações

O atual Presidente do Brasil ontem (05/12/2008) pronuncia uma palavra de duplo sentido, em meio a um discurso. Veja em O Estado de São Paulo, O Globo e Veja OnLine. Além disso há a transcrição oficial e também a gravação na íntegra.

É impressionante como este termo causou um impacto tão "chocante" no povo brasileiro. Em local algum eu conheço as "normas de relacionamento". É provável que eu não tenha encontrado tais normas de boa conduta. Mas se existem (e tenho certeza que há algo assim) elas não são obrigatórias. Com certeza recomendáveis.

Notícias
Eu dei uma olhada no news.google.com às 9:14 para procurar pelos jornais que comentaram sobre isso. Encontrei 3 notícias do jornal O GLOBO, 1 da Veja, uma da UAI, e uma de O Estado de São Paulo. Horas depois do pronunciado, apenas estes meios de comunicação se manifestaram. Às 18:30, a mesma busca retornou 5 citações da Rede Globo (Jornal O Globo e o site de notícias G1), 1 citação do site Comuniweb, 1 da Veja Online, 1 do site UAI, 1 do Estado de São Paulo.

Fazendo uma busca pelas notícias envolvendo o nome "lula" pelos jornais americanos, absolutamente nada encontrei sobre a citação do tal termo pejorativo.

Pelo visto, a mídia nacional não deu muita importância para este fato, e pela internacional nada aconteceu. E dos que se manifestaram, a Globo foi a que se destacou. A mesma Globo que está relacionada com outras ações (Paraná, Explorações, Segurança no Rio de Janeiro, Muito Além do Cidadão Kane, e outras). Eu poderia incluir o blog do Júlio Severo, que acertadamente apóia seu texto em citações externas, mas vão querer invalidar ele por basear sua justificativas em princípios Cristãos.

A Rede Globo (que também tem ações positivas mas em menor quantidade), na palavra de seus comentarista-humoristas procura trazer mais para o foco as falhas e defeitos do governo atual do que dar valor aos bons atos. Com sinceridade, eu não me recordo da Rede Globo elogiar algo correto que o governo tenha feito. Neste momento há quem leia e diga que o governo não fez nada de bom, ou que o governo apenas deu esmolas, etc. Normal, ninguém acerta todas. Mas quem estudou no CEFET antes e for conhecer o de agora, vai ver uma diferença. Conhecidos meus que trabalham lá confirmam isto. E esta ação na educação é apenas um exemplo.

Desabafo
Encontro aqui um "desabafo" de quem está insatisfeito com os atos destas organizações (Rede Globo e Editora Abril). Muito interessante, traz a memória alguns fatos que frequentemente são esquecidos. Por acaso, parecem ser os primeiros a levantar a bandeira na qual se lê sobre os atos inadequados de Lula.

É feio
Muitas pessoas estão reclamando, e nem posso tirar a razão. É "feio" um presidente usar estas expressões. É inusitado, e para muitos, inadequado. Há os que com certeza sabem o que isto quer dizer, e se assustaram com isto. Dos presentes, provavelmente todos que aplaudiram ou riram sabem o que significa esta expressão usada por atores, humoristas, comediantes, e outras pessoas, de diversas posições, que fazem parte do nosso dia a dia.

Mas eu tenho que deixar de ser igual aos fariseus (Mateus capítulo 23 verso 23 e 24) e passar a me preocupar com coisas mais crônicas e problemáticas. O site Transparência Brasil mostra detalhes sobre gastos absurdos dos nossos políticos. A segurança vai se desfazendo em diversos estados do nosso país. A Saúde Pública fica cada vez debilitada. Mas muito pouco disto desperta em nossa população este espanto todo, causado por uma expressão. Parece que isto não é "feio".

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