Tendo sido lançado o tão esperado Ubuntu 7.10, agora mais maduro (claro) que antes, aguardei bastante para ler os mais diversos comentários. Lendo o Noticias Linux, como faço sempre que posso, encontrei um link para uma reportagem da PC Magazine, em Português.
São ressaltados detalhes das suas novidades e características. Eu mal recebi o CD do Ubuntu original gratuitamente, desde a origem, e já vou ter que baixar uma nova versão do mesmo. Agora que o KDE 4 foi definitivamente lançado, o pessoal do KUbuntu atualizou sua ISO, que pode ser baixada aqui. Pelo visto, não pouparam recursos que alegrarão até aos mais ávidos usuários finais, que tanto se alegram com os diversos efeitos especiais que o KDE 4 promete. Até no YouTube (claro, de novo) já se pode ver o que está disponibilizado pelo novo KDE.
O Aero, que foi tão comentado antes de seu lançamento, me deu uma impressão de que seria uma tentativa da MS de recuperar o fashion que muitos dos SO baseados em Kernel Linux conseguiram a partir dos projetos Beryl/Compiz. Entretanto, sua exigência de máquina trouxe desânimo a muitos, pois é absurda se comparado com a exigência do Beryl/Compiz . Um vídeo famos do YouTube mostra a diferença.
É possível mesmo que o XP consiga efeitos semelhantes, como achei neste site, mas até pelos comentários se pode perceber que não é algo tão estrondoso. Eu mesmo achava o Enlightenment um absurdo de inovador (vejam este vídeo), quando o conheci, e não vi (pelo menos no vídeo comparativo) algo tão impactante como o resultado obtido nos SO baseados em Linux. Até mesmo uma nova distribuição (mais uma :) baseada em Debian com Enlightenment "aditivado" existe, a EliveCD.
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Pensamento Filosófico
O sistema operacional mais seguro que existe é o que está instalado em um computador desligado e desconectado.
O segundo sistema operacional mais seguro é o que for PLANEJADO e configurado pelo melhor profissional que existe.
O segundo sistema operacional mais seguro é o que for PLANEJADO e configurado pelo melhor profissional que existe.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Software Livre, e a Microsoft
Ano novo, 2008 esta aí, e assim, coisas novas.Mas para recomeçar, depois de longo tempo na geladeira, trago algo nem tão novo.
Licenças livres
Em 16 de outubro de 2007, a OSI aprovou duas licenças da Microsoft Shared Source:
como pode ser visto aqui.
Nenhum problema nisto. Até mesmo o texto da OSI foi muito importante:
Na década de 90, a MS não acreditava na Internet, e quando percebeu a decisão incorreta, demonstrou ser uma companhia capaz de reverter erros em muito pouco tempo. Agora, vemos um replay de tudo isto. Parafraseando Mahatma Gandhi, "Primeiro eles o ignoram. Em seguida eles o ridicularizam. Depois eles o combatem. Aí você vence". Venceremos nós, os que buscam a liberdade de escolha, e venceremos também onde podemos ver que mais uma vez a Microsoft percebe a excelência da visão do software livre. Esta frase me lembra também as muitas tentativas de ridicularizar o movimento de Software Livre através de ataques diretos ao Linux, tentando evidenciar falhas do SO, algumas até existentes. Estes ataques são conhecidos como FUD (português e inglês).
Entrega Forçada
Mas nem tudo está harmônico, até por que o software livre complementa e é complementado pelo código aberto. Vemos que a Protocol Freedom Information Foundation fechou um acordo (em português) para receber integralmente a documentação necessária para desenvolvimento da interoperabilidade completa com produtos MS. A íntegra deste acordo está aqui. Esta documentação vai ser passada para a equipe de desenvolvimento do SAMBA e outros projetos livres. Interessante observar que isto não foi feito por iniciativa da MS, e sim por decisão judicial européia de março de 2004, que foi ratificada após recurso da Microsoft em setembro de 2007, segundo o acordo a empresa terá de listar todas as patentes envolvidas com esses protocolos a fim de não haver qualquer problema futuro de infração, bem como manter a documentação atualizada a fim de que os desenvolvedores possam sempre ter acesso as mudanças efetuadas pela empresa.
Ainda outro detalhe interessante: aqui observamos que isto não foi de graça:
Conclusão
As duas situações expõem faces opostas de uma mesma origem: Buscar a integração com Open Software, e entregar forçadamente sua colaboração com o Open Source. Reforço aqui que já não sou mais anti-microsoft, anti-adobe, anti-apple, ou anti-proprietários que sejam. Minha visão, e que procuro estender e aprimorar aqui é a necessidade de desenvolver ambientes interoperativos, e acessíveis a todos, independente do que quer que possa gerar qualquer tipo de distinção, desde que tudo seja feito de forma correta.
Percebo que uma das maiores representantes formais da indústria do software está mudando, evoluindo, pois percebe que o seu modelo de negócios já não é tão eficaz, e demonstrando uma excelente capacidade de adequação, começa a se adaptar aos (não tão) novos tempos. Sendo para melhor, que seja bem-vinda.
Licenças livres
Em 16 de outubro de 2007, a OSI aprovou duas licenças da Microsoft Shared Source:
como pode ser visto aqui.
Nenhum problema nisto. Até mesmo o texto da OSI foi muito importante:
The formal evaluation of these licenses began in August and the discussion of these licenses was vigourous and thorough. The community raised questions that Microsoft (and others) answered; they raised issues that, when germane to the licenses in question, Microsoft addressed. Microsoft came to the OSI and submitted their licenses according to the published policies and procedures that dozens of other parties have followed over the years. Microsoft didn't ask for special treatment, and didn't receive any. In spite of recent negative interactions between Microsoft and the open source community, the spirit of the dialog was constructive and we hope that carries forward to a constructive outcome as well.Isso é interoperabilidade. A MS foi questionada, e respondeu. Ela está interessada em participar do que é inevitável, o Open Source. E está se esforçando para fazer o melhor que puder, dentro de seu modelo de negócios, até mesmo mudando sua forma de trabalhar, se necessário.
Na década de 90, a MS não acreditava na Internet, e quando percebeu a decisão incorreta, demonstrou ser uma companhia capaz de reverter erros em muito pouco tempo. Agora, vemos um replay de tudo isto. Parafraseando Mahatma Gandhi, "Primeiro eles o ignoram. Em seguida eles o ridicularizam. Depois eles o combatem. Aí você vence". Venceremos nós, os que buscam a liberdade de escolha, e venceremos também onde podemos ver que mais uma vez a Microsoft percebe a excelência da visão do software livre. Esta frase me lembra também as muitas tentativas de ridicularizar o movimento de Software Livre através de ataques diretos ao Linux, tentando evidenciar falhas do SO, algumas até existentes. Estes ataques são conhecidos como FUD (português e inglês).
Entrega Forçada
Mas nem tudo está harmônico, até por que o software livre complementa e é complementado pelo código aberto. Vemos que a Protocol Freedom Information Foundation fechou um acordo (em português) para receber integralmente a documentação necessária para desenvolvimento da interoperabilidade completa com produtos MS. A íntegra deste acordo está aqui. Esta documentação vai ser passada para a equipe de desenvolvimento do SAMBA e outros projetos livres. Interessante observar que isto não foi feito por iniciativa da MS, e sim por decisão judicial européia de março de 2004, que foi ratificada após recurso da Microsoft em setembro de 2007, segundo o acordo a empresa terá de listar todas as patentes envolvidas com esses protocolos a fim de não haver qualquer problema futuro de infração, bem como manter a documentação atualizada a fim de que os desenvolvedores possam sempre ter acesso as mudanças efetuadas pela empresa.
Ainda outro detalhe interessante: aqui observamos que isto não foi de graça:
After paying Microsoft a one-time sum of 10,000 Euros, the PFIF will make available to the Samba Team under non-disclosure terms the documentation needed for implementation of all of the workgroup server protocols covered by the EU decision.Esta soma toda será bancada para que muitos que acreditam na liberdade possam desenvolver seus trabalhos em nível de completa compatibilidade com outra plataforma.
Conclusão
As duas situações expõem faces opostas de uma mesma origem: Buscar a integração com Open Software, e entregar forçadamente sua colaboração com o Open Source. Reforço aqui que já não sou mais anti-microsoft, anti-adobe, anti-apple, ou anti-proprietários que sejam. Minha visão, e que procuro estender e aprimorar aqui é a necessidade de desenvolver ambientes interoperativos, e acessíveis a todos, independente do que quer que possa gerar qualquer tipo de distinção, desde que tudo seja feito de forma correta.
Percebo que uma das maiores representantes formais da indústria do software está mudando, evoluindo, pois percebe que o seu modelo de negócios já não é tão eficaz, e demonstrando uma excelente capacidade de adequação, começa a se adaptar aos (não tão) novos tempos. Sendo para melhor, que seja bem-vinda.
Assinar:
Postagens (Atom)