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sexta-feira, 25 de abril de 2008

Mais uma tentativa de derrubar o Software Livre

Agora foi no Rio Grande do Sul, onde são muito visíveis as ações de software livre.

A presidente da câmara dos vereadores Margarete Moraes, do PT, denuncia um ato, no mínimo, estranho, onde houve a liberação, em dezembro de 2007, de uma dispensa de licitação da EPTC para contratação, junto à Procempa, de R$ 470 mil em licenças de Windows. Ou seja, nada de concorrência.

O movimento visa substituir toda uma estrutura construída com software livre, nas escolas municipais, para o software proprietário. Até aí, não haveria problema nenhum, não fosse a falta de justificativas para tal. Um pedido de informações para tal foi enviado para a prefeitura ainda em dezembro de 2007, mas até o dia 18/04/2008 não tinha sido dado respostas.

Sem justificativas, a ação fica estranha, os custos são altos, a falta de informação dá impressão de algo feito "às escuras", e a falta de resposta complica ainda mais estas desconfianças.

Mais notícias aqui.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Censo do Software Livre

Qual o software livre mais usado ?

Para responder perguntas deste tipo, foi lançado um software que faz um censo em sua máquina, e te posiciona no ranking mundial.

Há versões para Linux, Solaris, Mac, FreeBSD e Windows (o único não Unix da lista). Instale o mesmo, e ele vai vasculhar toda a tua máquina. Logo ao baixar o software, vai te ser fornecida uma chave. Guarde esta chave para usar na instalação.

Se possível colabore e divulgue, para que saibam qual a força do software livre.
E se você é usuário Linux, não deixe de se registrar aqui.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Relatório afirma que Open Source traz prejuízo

Prejuízo para a indústria de software proprietário.

O tal relatório da Standish Group International afirma que tais fornecedores têm tido prejuízo de US$ 60 bilhões, e tece críticas ao emprego de software livre em empresas. Infelizmente, cada cópia deste documento custa US$ 1.000,00 ou seja, este documento não é para ser lido por todos. 5 anos foram empregados na confecção deste.

No BR-Linux, lemos:
O release de divulgação do trabalho diz que, embora represente apenas 6% dos trilhões de dólares destinados a TI a cada ano, o software livre provoca uma perda real de 60 bilhões de dólares no faturamento anual das companhias que produzem soluções proprietárias. A afirmação é de Jim Johnson, presidente da Standish.


Isto é interessante, pois contradiz o que se costuma dizer sobre uso do software livre no mercado, reduzindo sua parcela e participação a valores mínimos, freqüentemente baseados em números não explicados ou justificados.

Por outro lado, o resumo do relatório parece declarar que o prejuízo das empresas de software proprietário pode ser danoso para todos.
"O novo estudo do Standish Group mostra claramente a forma invasora que o Open Source Software tem sido usado na indústria de hoje. É um chocante exame de Open Source em uso comercial e de organizações governamentais", disse Timothy Chou, Ph.D., ex-presidente da Oracle OnDemand.
"O Standish Group, com sucesso, quantificou tanto o comportamento do usuário como do mercado para que possamos compreender mais plenamente aquilo que está conduzindo a tendência da TI."
Fico me perguntando se isto não seria resultado da livre escolha do usuário corporativo, e assim sendo, por quê o software proprietário não faz algo para garantir seu lugar. Até mesmo a pesquisa do Standish Group tem mostrado que a divisão do mercado tem sido cada vez maior.

sábado, 19 de abril de 2008

Tannembaum x (Linux + Windows)

Em Lisboa, Andrew Tanembaum participou da XV Semana Informática, que aconteceu em março de 2008. Durante este período, Tanenbaum falou à Semana Informática brevemente, de onde destaco trechos interessantes:
  • Contra o Windows:
    "A minha grande esperança é que, num destes dias, haja um enorme desastre com computadores que envolva o Windows e que faça realmente estragos"
  • Linux é obsoleto
    "O Linux é obsoleto e digo-o com uma convicção cada vez maior."
Atualmente, Andrew S. Tanenbaum é Professor de Ciências da Computação na Vrije Universiteit em Amsterdan, Holanda. O sistema operacional de sua criação recentemente foi lançado em versão 3, destacando que agora está menos voltado para o aprendizado. Em seu site vemos que:
This new OS is extremely small, with the part that runs in kernel mode under 4000 lines of executable code. The parts that run in user mode are divided into small modules, well insulated from one another.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

O Software Livre continua crescendo

A uns dias atrás, eu li com uma certa preocupação um artigo que falava do ritmo lento do Software Livre no governo. Afinal, desde o princípio esta iniciativa causou um grande alvoroço no meio técnico, dividindo opiniões. Se falava da remoção de todo Software Proprietário, ou que os SL não dariam conta do recado. Muita especulação ocorreu, e o que vimos foram iniciativas desorganizadas, sem uma centralização, aparentemente um caos instalado. Isto serviu de alimento para os críticos do SL, os quais em momento algum lembraram da possibilidade de isto ser alguma vantagem para a nação. Pelo menos no lado da economia, considerando que o custo do licenciamento cairia quase a zero, mesmo incluindo na lista o treinamento. Mas sempre disseram que isto não é verdade.

O tempo passou, e vimos iniciativas como a do Metrô de SP, a CEF, o BB e sua colaboração com o ODF, além da economia obtida, e a OTUN, e muitas outras. Interessantemente, os defensores do uso irrestrito do Software Proprietário não lembram isto, ignoram, ou algo semelhante. Estão sempre citando o prejuízo com TCO (em inglês aqui), mas nunca sequer consideram os cada vez mais freqüentes casos de sucesso. Isto sim é "get the facts". Aproveitando a oportunidade, esta propaganda "get the facts" rendeu à Microsoft um puxão de orelha no Reino Unido, algo do tipo propaganda enganosa.

Mesmo assim, com isso tudo, venho ler com satisfação que o Software Livre continua com seu progresso: as urnas eletrônicas serão em Linux. De acordo com o texto, "o objetivo, segundo o tribunal, é dar mais transparência e confiabilidade ao processo eleitoral". Imagino o que possa ter acontecido para culminar nesta iniciativa. Além disso, algo muito interessante é a redução temporária do valor de compra do MSOffice, e de acordo com o artigo, a motivação é que "pressionada pelo avanço de pacotes gratuitos de produtividade, Microsoft baixa preço de versão doméstica.".

Desde o princípio, os defensores do Software Proprietário espernearam, reclamaram, inventaram, mas o que vemos é que, corporativamente, o Linux começa a sair apenas dos servidores, e tem mostrado que é funcional em outras áreas. Hoje, qualquer gerente da área sabe que não pode levantar bandeiras, mas tem que aproveitar o melhor de cada plataforma, integrando um ambiente interoperável, buscando equilíbrio técnico, funcional e financeiro. Este é o verdadeiro fact.

Antes de reclamarem em vão, considerem que busquei diversas fontes de notícias, e não apenas as defensoras do Software Livre. Infelizmente, não achei links da empresa MS mostrando algo imparcial.

Security Fix

Dicas-L: Dicas técnicas de Linux e Software Livre

 
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